Em respeito a todos vocês que têm
acompanhado fielmente as Pesquisas realizadas pela DOXA COMUNICAÇÃO INTEGRADA,
esclareceremos, aqui, os motivos que cercearam o direito de continuarmos a
divulga-las. A DOXA, ao longo desses anos, construiu-se da larga experiência adquirida,
permitindo conquistar credibilidade e respeito local. O que mais contribuiu
para isso, não foram somente os diplomas e títulos de especialização na área;
não foi apenas pelas parcerias com sérios e competentes profissionais; também
não foi somente pela vasta experiência que possibilitou unir a práxis à teoria
científica. O que nos permitiu conquistar essa credibilidade foi, sobretudo,
sempre termos honrado e respeitado a opinião pública, pois é a opinião de cada
um que construiu e constrói o nome dessa empresa, pelo qual temos que zelar.
O nome DOXA assim se pautou na
ética em trazer fielmente ao público a própria manifestação de seus desejos,
vontades, exigências e ansiedades. E já se passaram mais de quinze anos,
estudando e analisando o comportamento do povo paraense, não se restringindo
apenas à esfera político eleitoral, pois em nosso currículo também somamos experiências
em Pesquisa de Avaliação Administrativa, Pesquisas de Mercado e Pesquisas Sociais.
Entretanto, torna-se difícil trabalhar num universo limitado, ainda arraigado de
favoritismos, apadrinhamentos e conchavos, onde se articulam de forma
asquerosa, todos os tipos levianos de entraves ao exercício democrático,
especialmente quando se trata de Pesquisas eleitorais. Assistimos perplexos os
mais estarrecedores absurdos, que chegam a extremos, acobertados por quem detêm
poder político e econômico na região.
Senão vejamos: Como é possível um
Tribunal condenar uma empresa em toda a sua extensão laboral apenas por um
pequeno equívoco passível de correção, e que já fora devidamente reparado? E tal
equívoco, pela sua insignificância, fosse capaz de comprometer os resultados de
uma Pesquisa e representar “prejuízo de difícil reparação”? Mas claro que é
possível sim, especialmente quando a acusação é premeditada, inclusive
previamente anunciada e divulgada em jornal de circulação local. É possível
sim, “Enquanto os homens exercem seus podres poderes”... Como é possível
condenar qualquer outro trabalho que provenha dessa empresa como “fraudulento e
criminoso”, a partir de uma acusação que sequer foi investigada e apurada para
que fosse sentenciada com JUSTIÇA? Mas claro que isso é possível, mas “Será que
nunca faremos senão confirmar a incompetência... Que sempre precisará de
ridículos tiranos”? Como é possível aplicar punições e condenações para uns, por
um único irrelevante motivo, sentenciado sem ser investigado, como causa de
fraude e manipulação; enquanto outros, que livremente “avançam os sinais
vermelhos...”, são absolvidos sendo-lhes permitido praticar todas as espécies
de irregularidades e falcatruas que notoriamente ensejariam em fraude e
manipulação?
Numa terra sem lei, às vezes
somos levados a “querer cantar afinado com eles, silenciar ... Ser indecente.
Mas tudo é muito mau.” Por mais quantos zil anos ainda teremos que admitir,
compactuar, silenciar... Nos perguntamos “Será, será, que será??” Não!! Mas é aí
que pagamos o preço de não entrar no jogo do poder, práticas essas que já “São
tantas vezes gestos naturais” no nosso Estado, incorporadas como parte de uma
cultura. Mas a DOXA ainda acredita naqueles que “Velam pela alegria do mundo.
Indo mais fundo”, por serem os que “Nos salvam, nos salvarão dessas trevas e
nada mais”.
Que fique claro, portanto, somos
uma empresa independente. Não compactuamos com manipulações fraudulentas que
favoreçam A ou B. Recusamo-nos a aceitar uma política onde prevaleça a lei do
“vale-tudo”, heranças do coronelismo, do mandonismo que subsiste na cultura
local. Entre muitos se faz o pacto da mediocridade, e por não tomarmos partido,
literalmente, sofremos as consequências. Pergunta-se: Alguma outra empresa de
pesquisa foi “punida” ou sofreu consequências semelhantes? Mas por que não?? A
Lei não é para todos??
A DOXA aguarda, ansiosamente, que
se apure de forma JUSTA essa INJUSTA acusação criminal, para que se
esclareçam todos os fatos sobre a realização da 1ª. PESQUISA ESTADO, por ser esta o alvo da acusação, em função de
retaliações políticas que serão devidamente expostas no transcorrer do processo.
Contestamos a decisão do Juiz em manter a impugnação da 3ª. PESQUISA ESTADO assim como de, acatar a impugnação da 4ª. PESQUISA ESTADO, e mais recente da 5ª. PESQUISA ESTADO em função de uma acusação de fraude na 1ª. PESQUISA ESTADO. Deu para entender?
Também não conseguimos entender. Em outras palavras se pretendeu fechar as
portas da DOXA, para qualquer divulgação de Pesquisa, de uma forma autoritária,
antidemocrática, que remete à Ditadura, reafirmando o atraso que ainda predomina
no nosso Estado.
Informamos que todos os
documentos que comprovam a realização das Pesquisas, e a veracidade das
informações veiculadas, incluindo os questionários aplicados, foram
encaminhados ao Ministério Público, para que investigasse a autenticidade
desses materiais, e emitisse seu parecer. O parecer foi FAVORÁVEL À DOXA: “(...)Ante
o exposto, o Ministério Público Eleitoral manifesta-se pela improcedência da
representação (COLIGAÇÃO TODOS PELO PARÁ) ora examinada.”. Desde 01 deste mês,
o parecer se encontra nas mãos do Relator para decisão final. Infelizmente o
TRE não usou de mesma celeridade dedicada a demais institutos, como deve ser do
conhecimento de vocês, pois quando devia decidir sobre o que deu causa a essa
celeuma, preferiu condenar todos os atos subsequentes da DOXA, proibindo-a de
exercer seu trabalho com dignidade. A Representação para apuração de Crime
Eleitoral foi impetrada no 19/09, e todas as demais impugnações tem por base
uma acusação que sequer foi apurada. Consideramos desnecessária e infundada uma
instauração de processo criminal, pela irrelevância de sua motivação, bem como que
despenderá estrutura, gastos de tempo e dinheiro público sem se sustentar em razões
suficientes para isso. Contudo, acaso se instaure, não temos o que temer, e
servirá sobretudo para provar e confirmar o nosso compromisso com a verdade e o
respeito à opinião pública em não concordarmos em entrar no jogo sujo da
manipulação.